A Experiência do Sensível: A Cor da terra. 🏜️
DIÁRIO DE BORDO
DIÁRIO DE BORDO
Nada melhor do que relembrar os momentos mais gostosos da infância, não é mesmo?! E quando se trata de terra, lembro-me das brincadeiras que eu fazia na fazenda do meu bisa.
Todos os finais de semanas eu e a minha família íamos para a fazenda do meu bisavô Gustavo. Sempre quando chegavamos lá eramos recepcionados com um ventinho delicioso da natureza. Um fescor maravilhoso, com cheiro de paz e tranquilidade. Próxima a casa da minha vó Preta havia um "pé de manga", "pé de manga espada!", assim era chamado. Ali era o encontro da nossa família na hora do almoço. Todos nós almoçavamos nas raizes expostas da planta, era divertido esse momento. Quem adorava ficar por perto de nós eram as galinhas e os patos da minha prima Goreth, porque o meu povo gostava de ficar dando comida enquanto almoçava. E quando os meus primos estavam por perto, pegavamos a corda e um pedaço de mandeira para fazermos gangorra. A gente jogava a ponta da corda para atravessar o galho da mangueira e amarrávamos na ponta da mandeira que ia servir de assento. Quando ficava pronta era um fuzuê danado, porque todos nós queríamos brincar primeiro, mas a minha avó saía de dentro de casa, com sua maior preocupação e vinha resolver a situação, ou era do jeito dela ou ninguém bringava. Mas tudo se resolvia.Lá na fazenda eu gostava de pescar, ia correndo para casa de tia Missi, subia correndo a ladeira da casa dela só pra chegar logo e pedir a vara de pescar. Em baixo da nossa casinha de barro tinha um local que ficava muitas minhocas, então pegava a enxada e cavava até enconhtrá-las e colocava uma quantidade na vasilha de margarida e um punhado de terra e ia ter o rio para pescar. Não comia os peixinhos, dava a minha avó, ela tratava e preparava para o almoço ou a janta. Ela adorava quando eu ia para o rio.
Nada melhor do que relembrar os momentos mais gostosos da infância, não é mesmo?! E quando se trata de terra, lembro-me das brincadeiras que eu fazia na fazenda do meu bisa.